Trabalhar educação sem englobar todos os tipos de recursos disponíveis na escola, desde a caneta de pena - uma tecnologia inventada e interessantíssima, até o mais avançado recurso, não é fazer a educação acontecer por completo.
Nos textos apresentados nas páginas 183 e 187, nos revela a importância de integrar os recursos tecnológicos no meio educacional.
O primeiro texto, no início, mostra a dificuldade dessa integração, revelando que a desarticulação entre o currículo e tecnologia dificulta o desempenho para resolução de problemas dentro da educação, uma vez que a sociedade é caracterizada pela cultura tecnológica e não podemos fugir disso.
Trabalhar o currículo juntamente com a tecnologia, possibilita inúmeras contribuições e pontecializa mudanças no ensinar e no aprender.
Para Almeida e Prado (2008, p. 184), essas mudanças só aconteceram e concretizaram se compreendermos a concepção de currículo que queremos desenvolver. Se descobrirmos as características intrínsecas das tecnologias que podem ser exploradas em atividades pedagógicas. Ressaltam ainda uma coisa muito importante, o trabalho só dará certo se existir objetivos claros e específicos, lembrando que a tecnologia não é o que determina o bom trabalho, mas a forma como a encaramos.
No primeiro texto as autoras nos colocam os desafios da integração das tecnologias ao currículo. Sendo para elas que estes podem transformar a escola e a sala de aula num espaço de experiência de ensino e de aprendizagem ativa e que forma cidadãos.
Almeida e Prado (2008, p. 184), falam do desigen educacional e que estes são processos dialéticos e que conteúdo, tecnologia e educação se inter-relacionam e constituem o currículo construído na ação com intenção explicita de favorecer ao aluno aprendizagem. Notamos que o currículo é isso ação de fazer algo em favor do aluno.
Almeida e Prado (2008, p. 184), mostram-nos que o currículo se desenvolve com a mediatização das tecnologias, envolvendo outras dimensões tecnológicas, pedagógicas, sócio-históricas, cognitivas e afetivas. Percebe-se também a importância de integrar as tecnologias desde as mais simples a mais avançada, conforme os objetivos pedagógicos de cada atividade e de acordo com o que existe disponível no espaço escolar e de acordo com as condições contextuais.
Assim, lembramos que de acordo Almeida e Prado (2008, p. 184), as tecnologias são meios de expressarmos e representarmos o pensamento, comunicarmos, percebermos o espaço e o tempo, organizarmos e produzirmos conhecimento com o uso de múltiplas linguagens. E que ainda segundo elas, as tecnologias digitais “não se caracterizam apenas como recurso ou suporte”, elas fazem parte do currículo e que o objeto de estudo não seja a própria tecnologia.
Ainda em relação ao segundo texto, de Prado, destaca-se algum aspecto importante sobre a pedagogia de projetos.
A autora retrata que vem se discutindo muito o trabalho com projetos nas escolas e que isso vem preocupando o profissional da área em situar sua prática pedagógica propiciando aos alunos uma nova forma de aprender integrando as mídias no espaço escolar.
Prado ressalta que “na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir”, ou seja, o aluno pesquisa, cria novas descobertas, compreende e constrõe seu próprio conhecimento.
Entende-se que para trabalhar com projetos é necessário mudanças na concepção de ensino e aprendizagem e na postura do professor.
A pedagogia de projetos facilita o modo do aluno aprender baseado na integração entre conteúdos das várias áreas do conhecimento, assim como a várias mídias disponíveis na escola. Um exemplo disso, é o projeto, Jornada do Conhecimento, desenvolvido pelos educadores do CEM- Professor Florêncio Aires. É um projeto com objetivo de integrar o aluno com o mundo em sua volta, invertendo o papel de aluno para professor. Eles socializam seus conhecimentos com os demais e professores.
Uma coisa muito importante que a autora destaca é que o projeto do professor pode ser construindo pela própria prática pedagógica. Assim, permite ao professor assumir uma postura reflexiva e investigativa da sua ação pedagógica. Ela ressalta que o professor não pode deixar de integrar o uso das mídias interdisciplinar.
Assim, o trabalho com projeto, favorece aos envolvidos uma nova descoberta, além de encontrar respostas a questões ou problemas da realidade. Lembrando que a mediação do professor é de suma importância para que o projeto seja desenvolvido com sucesso. Vivenciar a realização de um projeto neste curso foi um grande aprendizado e notamos que muita coisa que as autoras nos mostrou fez parte do nosso trabalho.
Com este conceito deixa-nos mais seguros na maneira de ensinar e até mesmo psrticipando das propostas e referenciais curriculares
ResponderExcluirEliene,
ResponderExcluirSeu texto contribui para ampliação de conhecimento referente à currículo. Realmente, o professor proativo tem um papel importante na realização dos projetos desenvolvidos na escola, pois ele estando junto com os alunos o incentivo é bem maior e, consequentemente, a aprendizagem é reflexo.
Beijos,
Silene Lívia
Parabéns pelo seu texto,está riquissimo em informações referente ao currículo que com certeza contribuiu para a ampliação de conhecimentos sobre esse assunto.
ResponderExcluirAbrços.
Oneide