quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CONCEITUANDO CURRÍCULO E SUA INTEGRAÇÃO COM AS TECNOLOGIAS



Trabalhar educação sem englobar todos os tipos de recursos disponíveis na escola, desde a caneta de pena - uma tecnologia inventada e interessantíssima, até o mais avançado recurso, não é fazer a educação acontecer por completo.
Nos textos apresentados nas páginas 183 e 187, nos revela a importância de integrar os recursos tecnológicos no meio educacional.
O primeiro texto, no início, mostra a dificuldade dessa integração, revelando que a desarticulação entre o currículo e tecnologia dificulta o desempenho para resolução de problemas dentro da educação, uma vez que a sociedade é caracterizada pela cultura tecnológica e não podemos fugir disso.
Trabalhar o currículo juntamente com a tecnologia, possibilita inúmeras contribuições e pontecializa mudanças no ensinar e no aprender. 
Para Almeida e Prado (2008, p. 184), essas mudanças só aconteceram e concretizaram se compreendermos a concepção de currículo que queremos desenvolver. Se descobrirmos as características intrínsecas das tecnologias que podem ser exploradas em atividades pedagógicas. Ressaltam ainda uma coisa muito importante, o trabalho só dará certo se existir objetivos claros e específicos, lembrando que a tecnologia não é o que determina o bom trabalho, mas a forma como a encaramos.
No primeiro texto as autoras nos colocam os desafios da integração das tecnologias ao currículo. Sendo para elas que estes podem transformar a escola e a sala de aula num espaço de experiência de ensino e de aprendizagem ativa e que forma cidadãos.
Almeida e Prado (2008, p. 184), falam do desigen educacional e que estes são processos dialéticos e que conteúdo, tecnologia e educação se inter-relacionam e constituem o currículo construído na ação com intenção explicita de favorecer ao aluno aprendizagem. Notamos que o currículo é isso ação de fazer algo em favor do aluno.
Almeida e Prado (2008, p. 184), mostram-nos que o currículo se desenvolve com a mediatização das tecnologias, envolvendo outras dimensões tecnológicas, pedagógicas, sócio-históricas, cognitivas e afetivas. Percebe-se também a importância de integrar as tecnologias desde as mais simples a mais avançada, conforme os objetivos pedagógicos de cada atividade e de acordo com o que existe disponível no espaço escolar e de acordo com as condições contextuais.
Assim, lembramos que de acordo Almeida e Prado (2008, p. 184), as tecnologias são meios de expressarmos e representarmos o pensamento, comunicarmos, percebermos o espaço e o tempo, organizarmos e produzirmos conhecimento com o uso de múltiplas linguagens. E que ainda segundo elas, as tecnologias digitais “não se caracterizam apenas como recurso ou suporte”, elas fazem parte do currículo e que o objeto de estudo não seja a própria tecnologia.
Ainda em relação ao segundo texto, de Prado, destaca-se algum aspecto importante sobre a pedagogia de projetos.
 A autora retrata que vem se discutindo muito o trabalho com projetos nas escolas e que isso vem preocupando o profissional da área em situar sua prática pedagógica propiciando aos alunos uma nova forma de aprender integrando as mídias no espaço escolar.
Prado ressalta que “na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir”, ou seja, o aluno pesquisa, cria novas descobertas, compreende e constrõe seu próprio conhecimento.
Entende-se que para trabalhar com projetos é necessário mudanças na concepção de ensino e aprendizagem e na postura do professor.
A pedagogia de projetos facilita o modo do aluno aprender baseado na integração entre conteúdos das várias áreas do conhecimento, assim como a várias mídias disponíveis na escola. Um exemplo disso, é o projeto, Jornada do Conhecimento, desenvolvido pelos educadores do CEM- Professor Florêncio Aires. É um projeto com objetivo de integrar o aluno com o mundo em sua volta, invertendo o papel de aluno para professor. Eles socializam seus conhecimentos com os demais e professores.
Uma coisa muito importante que a autora destaca é que o projeto do professor pode ser construindo pela própria prática pedagógica. Assim, permite ao professor assumir uma postura reflexiva e investigativa da sua ação pedagógica. Ela ressalta que o professor não pode deixar de integrar o uso das mídias interdisciplinar.
Assim, o trabalho com projeto, favorece aos envolvidos uma nova descoberta, além de encontrar respostas a questões ou problemas da realidade. Lembrando que a mediação do professor é de suma importância para que o projeto seja desenvolvido com sucesso. Vivenciar a realização de um projeto neste curso foi um grande aprendizado e notamos que muita coisa que as autoras nos mostrou fez parte do nosso trabalho.

MEMORIAL REFLEXIVO


MEMORIAL REFLEXIVO
Fazer um memorial reflexivo neste curso é fazer uma retrospectiva do meu trabalho na instituição ao qual trabalho.
Trabalho na Diretoria de Ensino há oito anos. Quando cheguei aqui, não sabia nem ligar um computador. Ingressei na faculdade de Licenciatura em Geografia e senti que precisaria aprender a computação para fazer meus trabalhos.
A tecnologia que sabia manusear era o telefone e o rádio, Celular? Nem pensava em ter um. Aos poucos comecei a conhecer a xerox e o computador. Como tinha vontade de aprender a usar esse tal computador! Só sabia datilograr, por sinal muito bem. Foi a única coisa que aprendi quando estudava, fiz ensino médio. Aos poucos, meus colegas: Shirley, Mário Celso, Ronildo e Pablo, que trabalhavam no CPD, me ensinaram a usar o computador. Foi uma contribuição muito importante para meu crescimento pessoal e, principalmente profissional. Aprendi muita coisa sozinha. Não tinha medo de arriscar. Só tinha medo de danificar o computador, mas não podia deixar de arriscar. Senti a necessidade de aperfeiçoar meu conhecimento, pois, só assim eu poderia mudar de função, ajudar outros que apresentassem as mesmas dificuldades que eu tinha, contribuindo para a melhoria do trabalho oferecido por essa instituição maravilhosa de se trabalhar que é a DRE. Por causa disso, que é importante nos dedicar ao conhecimento, e principalmente conhecer as tecnologias e sua importância. Somos movidos por elas. Elas fazem parte do nosso dia-a-dia.
Percebo que para oferecermos um trabalho de qualidade na instituição ao qual trabalhamos, devemos estar sempre buscando o conhecimento para favorecer outros.  
Sempre tive apoio dos meus colegas de trabalho em tudo, na minha vida pessoal e profissional. Foi assim que me ingressei neste curso, para aprender mais e ajudar mais. São oportunidades que nos oferece, que não podemos deixar passar. Elas vêm uma só vez.
Inscrevi-me no curso com a expectativa de aprender mais sobre as tecnologias que o computador e a Internet poderiam oferecer, ampliando o mundo do conhecimento e da informação.
Na unidade I, refleti sobre o ser professor e aprendiz no mundo da tecnologia. Teoria sobre a tecnologia na escola. Materiais bons, como o texto de Alberto Tomaghi: Escola e Tecnologia: uma conversa, dentre outros.
Tivemos acesso a vídeos de debate, imagem e ao o próprio texto, que não deixa de ser uma ferramenta tecnológica. Conhecemos o material que fala sobre o uso das tecnologias no trabalho por projeto. Neste texto o autor aponta que o trabalho por projeto ajuda integrar as diferentes tecnologias e mídias. O mais interessante nesta unidade foi criar nosso próprio blog. Eu Já possuía um, para divulgar os artigos que escrevo, mas o que criei para divulgação das atividades deste curso foi melhor. Isso porque aprendi muita coisa que poderia organizar no meu blog, como colocar calendário, relógio, slides, barra de vídeos, vídeos, links, ufa! tanta coisa boa que aprendi. Descobrimos muitos recursos educacionais no cyberespaço.
Na unidade II, Internet hipertexto e hipermídia, já conhecia algumas destas ferramentas, mas não sabia que as utilizava, como por exemplo, o hipertexto e hipermídia. Aperfeiçoei o meu aprendizado sobre o conceito de Internet. Conheci mais sobre a Wikipédia, o conceito de hipertexto. Conhecemos a linguagem da Internet. Aprendi o que é um ambiente Wiki, os blogs e wikcionário.
Na Unidade III, foi muito interessante. Tive conhecimento da riqueza de material que o portal do professor oferece, os do Youtube. Quantos vídeos bons para elaborar uma boa aula de qualquer tema, além de textos como o de Lucas Ciavata. Conhecemos como planejar aula com material digital foi muito bom. notamos a riqueza de material disponível na Internet – sites indicados e o quanto podem contribuir para o ensino e aprendizado; planejamos aulas com material da TV ESCOLA, e o mais interessante criar os slides, por animação, música, imagens e links. Postar esse material no meu blog, disponibilizando para outras pessoas ter o acesso.
Na unidade IV, etapa final do curso, tivemos momentos de leitura, como também nas unidades anteriores. Percebemos que houve mudança na minha atuação de profissional diante das tecnologias. Percebi o quanto às tecnologias podem contribuir para isso. Tivemos experiências com projetos, elaboração e aplicação. Enfim, este curso favoreceu muito aprendizado. Tive algumas dificuldades,como criar slides no share, plano de aula e aperfeiçoar o blog, mas superei, pois não desisto fácil. Essas dificuldades me fizeram crescer ainda mais. Antes do curso já tinha conhecimento quanto ao uso das tecnologias, mas posso dizer que aprendi muita coisa que não sabia. Hoje posso contribuir mais no meu trabalho com segurança e ajudar outras pessoas, sensibilizando a importância que o curso tem.
Deixo uma reflexão: nós enquanto profissionais da educação, devemos incentivar, ampliar e investir o uso das TICs e das Mídias na Escola, lembrando que são ferramentas de apoio no processo de construção do ensino e da aprendizagem. 
ELiene Pereira Tavares


terça-feira, 5 de outubro de 2010

PENSANDO SOBRE POSSÍVEIS MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS


PENSANDO SOBRE POSSÍVEIS MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS

[1]Eliene Pereira Tavares

 O texto de Pedro Demo aborda sobre os desafios da linguagem no século XXI e o que a escola pode fazer para superar esses desafios.  Para Demo muitas crianças tem acesso a internet e gostam menos da escola porque acreditam que aprendem melhor na internet. Outro ponto apontado por ele é que o Brasil ainda não dá muita importância para isso. Estamos estancados no que diz a ler, escrever e contar.

Diante disso, notamos que no século XXI a linguagem da hora é tecnologia e internet. Estes permitem uma aprendizagem diferenciada. As crianças se comunicam entre si, trocam idéias, diferente da escola. Para Demo, a mídia pode ser computador ou celular. Ele destaca que o texto impresso pode ser menos importante que a linguagem digital. Na escola a criança pode não ler, mas na mídia ele lê. Ele lê o que interessa, mas faz a leitura.

Neste contexto percebemos a responsabilidade e importância de o professor trabalhar a mídia na escola com os alunos. A importância de formar e estar preparados para isso. Um profissional com uma cara diferente como coloca Demo. Que o professor tenha acesso às tecnologias, crie blog, twiter e outros. Essa é uma forma de se comunicar com os alunos, instigando ao conhecimento com meios que os alunos gostam. O professor deve participar de cursos intensivos, especialização.

Se o profissional utilizar computadores disponíveis na unidade escolar e internet nas atividades curriculares estará fazendo a diferença no ensino e aprendizagem. Uma aula com esses recursos será uma aula atraente para o aluno, porque é disso que eles gostam e é o que vivenciam no seu dia-a-dia. Se o profissional fizer isso, acredito que a aprendizagem do aluno será melhor e mais aproveitada. Por isso, nós profissionais devemos estar atentos para o uso das tecnologias disponibilizadas na escola. Desta forma, poderemos criar novas estratégias que potencializará a aprendizagem de nossos alunos. Um exemplo disso é criar vídeos, filmes, slids dentre outros com a participação do próprio aluno. Que o aluno seja autônomo na sua criação e construção do seu conhecimento.

 

 



[1] Aluna do Curso Tecnologia na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs

SOCIALIZANDO EXPERIÊNCIA COM PROJETO


Será muito importante socializar uma experiência de projeto neste curso. Compartilharmos conhecimento é uma forma de crescimento intelectual e profissional.
Não só já vivenciei uma experiência com projeto em sala de aula, como já participei de elaboração de dois projetos para serem desenvolvidos em sala de aula. Um projeto foi sobre cartografia na sala de aula, de minha autoria, quando realizei o meu estágio supervisionado durante o curso de Licenciatura em Geografia pela UFT, direcionado para alunos do Ensino Médio, 1º ano, no Cem Prof. Florêncio, turma do professor Sobrinho. O outro foi contribuir para elaboração de um projeto “A Historiografia Da Cultura Afro-Brasileira e Africana Dentro da Disciplina De História”, de autoria do Professor de História, Wellyngton.  Foi um concurso que a SEDUC promoveu, com a finalidade de selecionar projetos elaborados por professores em regência no ensino médio do Projeto Alvorada. O projeto foi premiado pelo MEC e apresentado para comunidade escolar da Escola Riachuelo em Oliveira de Fátima. Para a concretização do projeto tiveram-se como parceiros a professora Eliana da DRE, com a pintura do Negro de Candido Portinari e apresentação de do grupo GRUCONTO – Grupo de Consciência Negra do Tocantins com palestras, capoeira e danças africanas. Eu juntamente com Keile assistimos as apresentações proposta no projeto. O objetivo era Subsidiar aos alunos da disciplina de História do Ensino Médio o conhecimento profundo de sua etnia, com um mergulho no que diz respeito à cultura afro-brasileira, fazendo com que eles assimilem e compreendam o contexto cultural em que vive. Foi utilizado data show, som e câmera digital.
 O projeto “Cartografia na sala de aula”, objetivava mostrar a importância da cartografia para a educação e principalmente para o aluno, atendendo suas necessidades do seu cotidiano e estudar o meio ambiente em que vive, compreendendo as transformações causadas pela ação humana e dos fenômenos naturais ao longo do tempo. Levar o aluno a entender como se ler um mapa, interpretar e representar espaços físicos conhecidos, tais como, sua casa, a escola o bairro; criar e ler símbolos e legendas, lembrando que é uma das maiores dificuldades encontrada pela maioria das pessoas quando se faz uma prova, seja de concurso, vestibular ou de uma seleção; ter noções de direção, sentido, projeção, paisagem, escala gráfica e numérica. A metodologia para a realização desse projeto foi propor a criação de maquetes, desenhos de mapa da sala.
Neste projeto destacou três fatores importantes para os alunos como: saber representar-considerando que o aluno é o mapeador, interpretar e mapear. Desta forma, o aluno percebe que será um leitor consciente da linguagem cartográfica.
Conforme referenciado no projeto, “Saber ler mapas faz com que a pessoa consiga pensar sobre territórios e regiões que não conhece”, como explica a Professora Rosângela Doin de Almeida da Universidade Estadual Paulista, membro do Grupo de Pesquisa em Cartografia Escolar e representante brasileira da International Cartography Association (ICA).
Ela destaca uma coisa muito importante que o nosso curso já nos mostra: “a tecnologia produz representações cartográficas cada vez mais sofisticadas. Sua linguagem é usada no ensino não só da Geografia, mas também da História e das Ciências em geral”. Para a autora, “conhecê-la significa adquirir boa parte do suporte necessário para a construção do conhecimento”. É uma muito importante e que responde muito dos nossos questionamentos, em relação à importância da tecnologia na nossa vida.
 O projeto tinha como orientadora a Professora Ordália, a qual contribuiu muito para o meu aprendizado em relação a aprender a elaborar um projeto. O professor Sobrinho contribuiu muito para execução do referido projeto. Utilizei o data show, câmera digital e transparência para facilitar o aprendizado dos alunos, principalmente na construção de mapas, legendas e maquetes. 
Eliene Pereira Tavares
Aluna TIC 

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PENSANDO SOBRE POSSÍVEIS MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS

UNIDADE 4 – CURRÍCULO, PROJETO E TECNOLOGIA
ATIVIDADE I
PENSANDO SOBRE POSSÍVEIS MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS

¹Eliene Pereira Tavares

O texto de Pedro Demo aborda sobre os desafios da linguagem no século XXI e o que a escola pode fazer para superá-los. Para ele, muitas crianças tem acesso a internet e gostam menos da escola, porque acreditam que aprendem melhor na internet. Outro ponto apontado por ele é que o Brasil ainda não dá muita importância para isso. Estamos estancados no que diz a ler, escrever e contar.
Diante disso, notamos que no século XXI a linguagem da hora é tecnologia e internet. Estes permitem uma aprendizagem diferenciada. As crianças se comunicam entre si, trocam idéias, diferente da escola. Para Demo, a mídia pode ser computador ou celular. Ele destaca que o texto impresso pode ser menos importante que a linguagem digital. Na escola a criança pode não ler, mas na mídia ele lê. Ele lê o que interessa, mas faz a leitura.
Neste contexto, percebemos a responsabilidade e importância de o professor trabalhar a mídia na escola com os alunos. A importância de formar e estar preparados para isso. Um profissional com uma cara diferente como coloca Demo. Que o professor tenha acesso às tecnologias, crie blog, twiter e outros. Essa é uma forma de se comunicar com os alunos, instigando ao conhecimento com meios que os alunos gostam. O professor deve participar de cursos intensivos, especialização.
Se o profissional utilizar computadores e internet disponíveis na unidade escolar  em atividades curriculares, estará fazendo a diferença no ensino e aprendizagem. Uma aula com esses recursos, será uma aula atraente para o aluno, porque é disso que eles gostam e é o que vivenciam no seu dia-a-dia. Se o profissional fizer isso, acredito que a aprendizagem do aluno será melhor e mais proveitosa. Por isso, nós profissionais devemos estar atentos para o uso das tecnologias disponibilizadas na escola.
Desta forma, poderemos criar novas estratégias que potencializará a aprendizagem de nossos alunos. Um exemplo disso é criar vídeos, filmes, slids dentre outros com a participação do próprio aluno. Que o aluno seja autônomo na sua criação e construção do seu conhecimento.

¹Aluna do Curso Tecnologia na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs